quarta-feira, 16 de setembro de 2009

anfisbênios

Este estranho réptil é encontrado no México e pertence a um grupo separado dos lagartos e serpentes.Ele pertence aos anfisbênios e tem escamas em forma de anel, o que dá ao animal uma aparência de verme.


Os animais desse grupo são os únicos répteis verdadeiramente cavadores.Eles cavam seus próprios túneis utilizando seu crânio bastante duro em movimentos laterais, como as cobras-cegas, como são popularmente chamados no Brasil.O ajolote tem a vantagem de possuir duas patas dianteiras bem desenvolvidas, o que é bastante incomum em criaturas desse tipo.






Devido aos seus hábitos subterrâneos, seu esqueleto é bem sólido e seus olhos bem pequenos.


Os RéPtEiS

Introdução
A turma do 6ºF na disciplina de Área de Projecto está a fazer um trabalho sobre os animais cujos sub-temas são: mamíferos, répteis, anfíbios, aves e animais aquáticos. Houve uma votação onde dois temas foram os mais votados. Depois de uma pequena conversa decidimos então que o melhor tema para pesquisar seriam os animais. Procuramos investigar sobre o seu habitat, o porquê dos animais em vias de extinção, reprodução animal, doenças, quais as causas dos animais estarem em vias de extinção, a sua alimentação e a sua maneira de se proteger dos perigos.


O que é um réptil?


Os répteis são animais de sangue frio. O seu corpo está quase sempre à mesma temperatura que o ar ou a água que o rodeia. Possuem coluna vertebral e uma pele espessa e seca, constituídas por escamas ou placas ósseas. Nem todos os répteis têm patas, mas os que têm possuem garras. Os lagartos, as cobras, os crocodilos, as tartarugas e os aligátores são todos répteis.
Os répteis formam um grupo de animais muito variado e colorido e estão representados em todos os continentes, excepto da Antártida. Os répteis mais conhecidos são as cobras e os lagartos, principalmente porque eles estão melhores distribuídos do que os crocodilos, tartarugas e tuataras, que também pertencem à classe répteis. Na verdade, muitas pessoas desconhecem que as tartarugas também são répteis de verdade.
Os répteis variam de tamanho desde os cinquenta milímetros, de comprimento até mais de nove metros. Em geral tem peles escamosas e quase todos põem ovos. Alguns dão á luz crias vivas. Possuem pulmões, como os mamíferos e, na sua maioria, são carnívoros.


Existem quatro ordens vivas de répteis, de que os seguintes animais são representativos: aligatores, e crocodilos, tuataras (só existe uma espécie), tartarugas e cágados, lagartos e cobras.


Os maiores répteis são os crocodilos-de-estuário, que podem medir 6m de comprimento.


Os répteis vivem na maioria das regiões temperadas e quentes , properando nos trópicos , onde se encontra a maior abundância e diversidade. Sendo animais de sangue frio , estão completamente dependentes do calor do ar circundante para manterem as suas funções vitais. Muitas espécies são exelentes trepadoras , ajudadas por garras – ou escamas equipadas com ganchos minúsculos – e caudas fortes , que usam para se pendurar nos ramos.


Mais de 7.000 espécies de répteis têm sido classificadas, a maioria delas encontrada nos climas tropicais e subtropicais. Os répteis são quase sempre fáceis de identificar, graças a algumas características em comum que os diferenciam dos outros animais terrestres ou semiterrestres. O sinal que mais identifica um réptil é a pele escamosa que cobre quase todo o seu corpo. Todos os répteis possuem algum tipo de escamas, cada uma delas adaptada está de acordo às circunstâncias.


A carapaça da tartaruga é recoberta por placas ósseas e tem evoluído para protegê-la. Outros répteis têm conchas tão pequenas que podem parecer invisíveis ao olho nu. Todos os répteis têm coluna vertebral, respiram ar (inclusive aqueles que passam a maior parte do tempo na água) e quase todos possuem quatro membros externos, embora não sejam visíveis externamente nas cobras e alguns lagartos.


Eles também são todos amnióticos, o que significa que o embrião em desenvolvimento é protegido por uma série de membranas e uma concha dura, evitando que os ovos sequem, protegendo-os dos predadores. Os répteis também são definidos por características ausentes e presentes. Diferentes dos mamíferos e pássaros, que evoluíram dos próprios répteis, os animais répteis são incapazes de regularem a própria temperatura do corpo e dependem do ambiente para obter calor corporal. Eles também não têm pelos e plumas.
Alguns répteis tentam parecer maiores e mais ferozes quando confrontados com um inimigo. Muitos fazem-no aumentando o tamanho de uma parte de seu corpo.


Este clamídossauro abre um colarante em torno do seu pescoço e avança, assobiando ruidosamente.


Se não resultar, ele foge.

Evolução dos répteis


Os répteis estão entre os mais antigos grupos de animais terrestres do mundo. Os primeiros répteis, como são conhecidos hoje em dia, evoluíram dos anfíbios há 250 ou 300 milhões de anos atrás e proliferaram com rapidez até se transformarem numa criatura terrestre. Provavelmente, os primeiros répteis eram fisicamente parecidos com os que existem hoje em dia. Suas peles grossas e impermeáveis os ajudaram a manter a unidade e os ovos em conchas permitiram-lhes se desenvolver em ambientes secos. Estas adaptações os ajudaram a completar seus ciclos de vida na terra. Dessa forma, eles foram capazes de colonizar quase todo o ambiente terrestre muito rapidamente.


Os répteis que conhecemos hoje em dia representam um pequeno exemplo daquelas primeiras criaturas, a maioria evoluiu rapidamente em outras direcções. Registros de fósseis mostram que os dinossauros e seus parentes, por exemplo, foram descendentes dos primeiros répteis, e não ao contrário. Com o tempo, vários grupos de répteis se diversificaram. Nos registros comparativos de fósseis, aparecem répteis parecidos aos mamíferos. A descoberta do famoso fóssil, em 1861, demonstrou que os pássaros também evoluíram destes primeiros répteis.


A vida dos répteis


Termo regulação e Hibernação
Ao contrário da maioria dos animais terrestres que pode gerar calor corporal da energia que recebem dos alimentos, os répteis não podem gerar sua própria fonte de calor. Como são exotérmicos, eles precisam do calor externo do meio ambiente para manter a temperatura corporal estável. Muitas espécies passam longos períodos se aquecendo ao sol, muitas vezes aplanando seus corpos para aumentar a área da superfície que recebe calor.


Por não usarem energia das reservas alimentícias para se manterem aquecidos, os répteis têm muito menos energia do que os animais endogénicos, como os mamíferos. Desta forma, eles podem manter uma taxa de metabolismo muito mais baixa e por isso são capazes de hibernar por longos períodos, sem precisar de comida para se manterem vivos – seus processos corporais internos podem ser diminuídos e fazer com que eles sobrevivam sem comida por vários meses.


Muitas espécies de cobras, lagartos e tartarugas das regiões temperadas e desérticas se retiram para o subsolo durante o Inverno, onde eles se protegem do gelo, buscando lugares mais aquecidos. Alguns cavam tocas, mas outras espécies utilizam as tocas feitas por outros animais ou cavidades nas bases dos tocos de árvores. Algumas espécies são conhecidas por hibernar em grupos grandes. As cobras cascavéis, por exemplo, formam grupos de hibernação que podem conter dúzias de indivíduos.

Como respiram?
Por pulmões, tal como as Aves e os Mamíferos.
]
Predadores da Natureza


Ironicamente, o sucesso e abundância dos répteis no mundo animal fazem deles uma caça atraente para outros predadores. Além de serem comuns, eles são fáceis de ser capturados. Mesmo as cobras e lagartos mais rápidos correm perigo quando caçam em lugares abertos ou se aquecem sob o sol.


Mesmo que os répteis tenham desenvolvido mecanismos de defesa (veja selecção anterior), os predadores têm conseguido neutralizá-los.


A maioria dos predadores de cobras tenta cansá-las e confundi-las com movimentos rápidos. Muitos deles são resistentes ao veneno da cobra do seu mesmo habitat. Talvez o predador mais famoso seja o magusto, que é capaz de caçar cobras venenosas, como as najas, com grande habilidade e sem medo.


Uma grande variedade de outros animais é capaz de comer algum tipo de cobra. Os pássaros, principalmente, são os maiores predadores das cobras e dos lagartos. Algumas espécies como o serpentário e o roadrunner são matadores especializados em cobras.


Até mesmo os modestos ouriços pigmeus africanos incluem as cobras na sua alimentação. Um bom exemplo de um matador de répteis é o tubarão - tigre, que ataca e come grandes tartarugas marinhas, com concha e tudo. Os crocodilos também não ficam imunes – enquanto os adultos são ameaçados pelos humanos, outras criaturas, como os lagartos monitores, comem seus ovos.


Mecanismos de Defesa


Muitos répteis são procurados por outros animais maiores como alimentos, por isso muitas espécies têm evoluído mecanismos para se defender dos predadores. Algumas espécies são mestras em camuflagem e possuem um padrão de pele e cor que lhes permitem se disfarçar nos arredores. Cobras como a bela víbora do Gabão, por exemplo, podem ficar quase invisíveis. Algumas cobras, como a hog-nosed, fingem-se de mortas quando os predadores se aproximam, ficando imóveis a espera de que não sejam detectadas.


Outras espécies possuem cores brilhantes para mostrar aos predadores que são perigosas. Algumas mais inofensivas, como a cobra real e a falsa coral podem até imitar as cores de parentes perigosos para enganar os predadores. Alguns mecanismos de defesa dos répteis podem parecer mais agressivos. Muitas espécies de lagartos, como o dragão-lagarto australiano, possuem cristas ao redor do pescoço que podem inchar-se ou levantar-se, fazendo-os parecer maiores e menos apetitosos - truque imitado e aperfeiçoado pelas espécies da cobra naja, que dilata seu pescoço quando se sente ameaçada.


Já a espécie thorny devil está coberta por espinhos de aparência agressiva, outros répteis erguem suas patas frontais e incham seus corpos para parecerem maiores. Muitas outras cobras assobiam ou ficam de boca aberta quando são ameaçadas, atacando os possíveis intrusos. Os sinais de advertência também aparecem de diversas formas. Muitas cobras inofensivas exalam um mau cheiro através de glândulas especiais localizadas perto do rabo. Três espécies de naja, por exemplo, cospem fluidos venenosos que podem até cegar animais desprevenidos.


Alguns répteis são tão grandes e agressivos que quase não necessitam mecanismos de defesa quando são adultos. Grandes crocodilos e cobras constritoras têm poucos predadores naturais, pois seus tamanhos, suas impressionantes arcadas dentárias e seus músculos intimidam e assustam os curiosos.


Alimentação
A maioria dos répteis é carnívora, alimentando-se de vários tipos de animais menores para se manterem vivos. Desta forma, eles têm desenvolvido instintos altamente oportunistas e predadores e, ao mesmo tempo, reflexos incríveis que os ajudam a caçar e capturar presas com movimentos rápidos. Lagartos, tartarugas, crocodilos e muitas cobras pegam a comida com a boca e mastigam ou engolem a presa inteira, mas outros répteis possuem métodos mais sofisticados. As cobras venenosas picam suas vítimas com rapidez e injectam nelas poderosas toxinas, matando-as ou paralisando-as.


As cobras constritoras, como a piton e as jibóias, esmagam suas presas até a morte, antes de engoli-las, envolvendo seus anéis ao redor do animal, impedindo-o de respirar. Pequenas espécies de lagartos possuem dietas variadas, entre elas, insectos e vários tipos de invertebrados. Muitas cobras comem rãs, pequenos lagartos, peixes, roedores e outros mamíferos pequenos. Mas alguns répteis têm dietas altamente especializadas, se alimentando quase exclusivamente de um único tipo de presa.


A cobra americana egg-eating, por exemplo, como o próprio nome em inglês indica, come principalmente ovos, enquanto a naja se alimenta de outras cobras. Já as tartarugas-de-couro, as maiores tartarugas marinhas, se alimentam quase exclusivamente de águas-vivas e outras criaturas marinhas de corpo mole. Alguns répteis, como espécies de tartarugas são herbívoros e se alimentam somente de plantas e frutas. A iguana marinha, por exemplo, se alimenta somente de algas das rochas localizadas debaixo da água.


Outras, como as iguanas verdes terrestres, são omnívoras e possuem uma dieta diária de plantas, insectos e outros pequenos animais. Os grandes répteis, como as grandes cobras constritoras e os crocodilos, atacam e comem presas maiores, como porcos, veados, lagartos grandes e até seres humanos. As cobras, principalmente, podem engolir animais inteiros – ao desprender suas mandíbulas inferiores e esticar sua pele, elas podem ingerir animais bem maiores e mais pesados do que elas.


Reprodução dos répteis


Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens.


Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.


Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incómodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.


A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, em baixo da terra ou na areia.
Tartarugas marinhas como as tartarugas - verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pitons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.
A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.


A vida dos répteis


Termo regulação e Hibernação


Ao contrário da maioria dos animais terrestres que pode gerar calor corporal da energia que recebem dos alimentos, os répteis não podem gerar sua própria fonte de calor. Como são exotérmicos, eles precisam do calor externo do meio ambiente para manter a temperatura corporal estável. Muitas espécies passam longos períodos se aquecendo ao sol, muitas vezes aplanando seus corpos para aumentar a área da superfície que recebe calor.


Por não usarem energia das reservas alimentícias para se manterem aquecidos, os répteis têm muito menos energia do que os animais endogénicos, como os mamíferos.


Desta forma, eles podem manter uma taxa de metabolismo muito mais baixa e por isso são capazes de hibernar por longos períodos, sem precisar de comida para se manterem vivos – seus processos corporais internos podem ser diminuídos e fazer com que eles sobrevivam sem comida por vários meses.


Muitas espécies de cobras, lagartos e tartarugas das regiões temperadas e desérticas se retiram para o subsolo durante o Inverno, onde eles se protegem do gelo, buscando lugares mais aquecidos. Alguns cavam tocas, mas outras espécies utilizam as tocas feitas por outros animais ou cavidades nas bases dos tocos de árvores. Algumas espécies são conhecidas por hibernar em grupos grandes. As cobras cascavéis, por exemplo, formam grupos de hibernação que podem conter dúzias de indivíduos.

Curiosidades:
A víbora-cornuda


SABIAS QUE…A víbora-cornuda tem esse nome porque o nariz é arrebitado. A sua dentadura só tem dois dentes. Em repouso esses dentes estão retraídos no céu-da-boca. Quando a víbora morde, os dentes deslocam-se para a frente como dois ganchos que penetram na vítima, injectando-lhe o veneno. Os ratos de que se alimenta morrem devido à acção desse veneno, sendo engolidos de seguida. Embora venenosa, a víbora-cornuda não ataca o Homem, preferindo fugir e esconder-se. Só se nós a incomodarmos é que ela se pode zangar e tentar morder.

Jabuti

Jabuti: aparência divertida e temperamento pacato
Ele é um bicho pré-histórico, quieto, porém muito dócil que se adapta à vida moderna. Rústicos e resistentes, os jabutis somam mais de 40 espécies em todo o mundo. Sua vida é levada com vagar. Adora ser afagado e todas as suas tarefas são demoradas. Cortar um grande pedaço de comida, cavar um bom buraco para enfiar a cabeça pode levar um bom tempo.
Quando sente a aproximação de um predador ou pressente algum perigo, põe as patas, cabeça e cauda dentro do casco, permanecendo inerte como se estivesse morto. Provavelmente, é o mais lento animal entre os vertebrados.
No Brasil duas espécies são originárias das florestas úmidas. Uma delas é a Geochelone carbonaria, conhecida como Jabutipiranga e a outra é a Geochelone denticulata também chamada de Jabutitinga.
Antes de descrevê-las, vale uma explicação simples. Qual é a diferença entre tartaruga, jabuti e cágado?
A tartaruga é uma espécie de réptil que vive somente na água marinha ou doce. Ela possui casco achatado e suas patas terminam afinadas, como se fossem nadadeiras. Existem, também, as espécies semi-aquáticas, chamadas de cágados.
O jabuti é uma espécie terrestre de réptil. Possui casco convexo, bem arqueado, e pernas grossas, que parecem réplicas miniaturizadas da dos elefantes.
Nativas do Brasil, a jabutipiranga e a jabutitinga diferem, basicamente, pela coloração das escamas.
A Jabutipiranga tem a carapaça relativamente alongada e as escamas da cabeça e das patas vermelhas. Chega a medir até 40 cm de comprimento e pesar de 6 a 12 Kg. Ocorre nas regiões Nordeste, Centro-oeste e Sudeste. Sua maturidade ocorre entre cinco e sete anos.
A Jabutitinga possui coloração menos acentuada, em tons de amarelo. É de porte maior podendo atingir até 80 cm e habita originalmente a região amazônica.A maturidade sexual acontece por volta dos quatro anos. Você sabia que estes animais levam cinco horas para percorrer 1,5 Km?
Os Jabutis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de substâncias animais e vegetais. Costumam comer carne, frutas doces, verduras e legumes. Possuem hábitos diurnos e gregários (vivem em bandos) e passam o tempo em busca de alimento, especialmente os de cores vermelhas e amarelas. Os jabutis não possuem dentes. No lugar deles, há uma placa óssea que funciona como uma lâmina.
Os recipientes de água e comida devem ser lavados todos os dias e as fezes devem ser retiradas pelo menos duas vezes por semana, senão, o jabuti pode comê-las.
Eles vivem, em média, 80 anos, mas alguns ultrapassam um século de vida. Depois de adultos, é praticamente impossível identificar a idade de um jabuti pela a aparência.
Uma das principais características destes répteis é o plastrão (escudo ventral). Nos machos ele é côncavo e nas fêmeas é convexo. Isso facilita o procedimento da cópula, de modo que o macho possa encaixar-se sobre a fêmea. Para isto, é importante que o macho seja maior do que a fêmea.
A partir dos seis anos eles já podem se reproduzir. Podem acasalar o ano todo, mas a desova das espécies nacionais normalmente ocorre entre agosto e novembro.
A fêmea bota os ovos cerca de dois meses depois da cópula. Têm-se observado posturas de seis ou sete ovos, porém alguns criadores mencionam posturas de 15 a 20 ovos. Os ovos devem ser transportados para a incubadora na mesma posição em que foram botados. A temperatura da incubadora deve ser de 28°C. A eclosão ocorre entre seis e nove meses.
Para os filhotes, deve haver sempre água fresca em recipiente raso, para o jabutizinho não correr o risco de se afogar. Não é necessário oferecer alimentos. Até completarem um mês de idade, eles se nutrem do violeto que fica reservado. Depois disso, já podem ser reunidos aos animais adultos.
É fundamental que o chão seja gramado e não de terra batida, muito menos de concreto ou de qualquer outro tipo de solo abrasivo. Isto para impedir que os animais provoquem atrito no plastrão. Além disso, os machos no período reprodutivo caminham encaixados sobre as fêmeas e tendem a pôr o pênis em contato com o solo, que se for abrasivo pode resultar em graves feridas.
Os jabutis passam longas horas tomando banho de sol, mas em seu viveiro há necessidade de locais com sombras, para eles controlarem a temperatura corporal.
Se forem mantidos em terrário, o comprimento do mesmo deve ser dez vezes o do jabuti e a largura, cinco. Pode-se substituir o sol por uma lâmpada UVB própria para répteis. Nesse caso, ela deve ficar acesa oito horas ao dia. Jardins também são indicados para criar jabutis, mas somente quando ele já tiver atingido cerca de 15 cm de diâmetro.
Não existem restrições legais para manter um jabuti, para a criação extensiva, entretanto é necessária a autorização do ibama.
História
No maior centro mundial de criação de animais de estimação, os Estados Unidos, o resultado da última pesquisa realizada pela American Pet Products Manufacturers Association detalha os dados: jabutis e tartarugas são os mascotes de 40% de todos os proprietários norte-americanos de répteis e anfíbios, percentual esse não atingido por nenhuma outra espécie e que soma o fabuloso número de 1.084.000.
O sucesso de jabutis e tartarugas como bichos de estimação gera, ao redor deles, um hobby dos mais estruturados. No mundo todo, há dezenas de entidades que congregam donos, criadores e demais entusiastas. Ainda que a grande maioria delas se dedique tanto a Jabutis como a tartarugas, a maior de todas - a Tortoise Trust International - dedica-se quase exclusivamente aos jabutis. Sediada na Inglaterra, foi fundada há 14 anos e tem cerca de quatro mil filiados, espalhados por mais de 30 países.

Iguana

Parece mas não é


A primeira impressão não é a que fica. A iguana é um
réptil de aparência, a princípio, assustadora e que lembra
os gigantescos animais jurássicos. Mas esta sensação logo desaparece e quando menos se espera esta exótica amiga de temperamento calmo e dócil pode se tornar uma boa companhia. Por ter facilidade de adaptação e integração com o homem, se tornou o primeiro réptil doméstico.
Seu tamanho pode chegar a dois metros, porém 2/3 correspondem à cauda. O corpo é forte, comprimido dos lados e os membros são bastante desenvolvidos com dedos compridos para facilitar a subida em árvores. Embaixo do tímpano, possui uma enorme escama arredondada, uma prega de pele na região gular e uma crista no alto da cabeça. A cor, em geral, é verde intenso nas iguanas jovens e ao envelhecer aparecem bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.
De hábitos diurnos, a iguana se alimenta preferencialmente de insetos quando jovem e na fase adulta torna-se praticamente vegetariana consumindo brotos, queijo branco, alface, escarola, laranja, banana, cenouras raladas, flores de hibisco, ipê, pétalas de rosa, entre outras. A alimentação deve ser administrada duas vezes por dia. No inverno devido à baixa do metabolismo é possível o animal diminuir a quantidade de alimento ou até passar algum tempo sem comer nada.
A iguana requer uma série de cuidados por se tratar de uma espécie delicada e de manutenção difícil. Como é um animal de grandes dimensões, o terrário deve ser amplo, alto e com excesso de troncos e galhos. Este réptil precisa se exercitar para não ficar obeso. Necessita também tomar banho de raios ultravioleta.
A iguana como todos os répteis é um animal de sangue frio, não tendo assim um método próprio para manter a temperatura de seu corpo. Na natureza o sol é sua principal fonte de calor, no cativeiro a temperatura do ambiente deve ser em torno dos 30º no período diurno e 23º no período noturno. Este controle pode ser feito com termômetro. Caso a temperatura não siga estes padrões, o animal ficará inerte podendo até hibernar e neste estado há uma baixa no metabolismo diminuindo ou até cessando suas funções fisiológicas que são mantidas com as reservas energéticas que foram acumuladas durante o período quente. Outro fator importante é a umidade do ar que deve girar em torno dos 70 a 80 %, pois a baixa umidade pode causar ressecamento da pele.
Como qualquer outro animal o iguana requer uma higiene constante. Com um pano úmido é possível fazer a higienização do corpo, para evitar arranhões. Não se deve esquecer de cortar as unhas da iguana e evitar o contato com outros animais. As fezes e a urina também devem ser retiradas.
Mesmo sendo pacifica, a iguana quando se sente ameaçada revida com mordidas e chibatadas com o rabo.O macho como forma de mostrar que é dono daquele “pedaço”, levanta a cabeça deixando a mostra sua papada do pescoço.


Origem e história


A iguana vive no México e no Brasil Central, em florestas úmidas e na caatinga.No Brasil a criação em cativeiro é proibida, por se tratar de um animal silvestre. Houve a liberação da importação, mas foi logo vetada. Neste curto espaço de tempo muitas pessoas adquiriram uma iguana, e se viram em apuros com o passar dos anos ao notar que elas não paravam de crescer. A solução precipitada foi soltá-la em um lugar com densa vegetação, o que ocasionou o desequilibro na fauna e até a morte do animal, já que por ter vivido em cativeiro, se tornou presa fácil dos predadores nativos.

Dragão de Komodo

Dragão de Komodo: um réptil guloso e carnívoro



O Dragão de Komodo é o maior de todos os lagartos atuais. Existente há centenas de séculos, este réptil já vivia na Terra muito antes do surgimento do homem. É uma espécie endêmica da Indonésia sendo visto nas ilhas Komodo, Rintja, Padar e Flores, habitando florestas e clareiras.
Aprecia bastante carniça e é capaz de devorar uma carcaça inteira de búfalo. Nada impede que o Dragão de Komodo coma animais vivos. Ele costuma derrubar a vítima com a força de sua cauda e cortá-la em pedaços com os dentes.
Possui a cabeça grande, o corpo maciço e as patas poderosas, com fortes garras. São poderosos predadores que atacam e matam porcos selvagens, cabras, jovens búfalos, cavalos, macacos, veados e aves.
O Dragão de Komodo chega a medir 3,5 m e a pesar até 110 kg, vivendo, em média, 50 anos. A sua cor é cinzenta e marrom.
Ao terminar a estação das chuvas, a fêmea põe cerca de 25 ovos na areia que se abrem depois de 6 a 8 semanas. Os filhotes ao nascerem, medem 20 a 25 cm de comprimento. Os jovens alimentam-se de lagartos, insetos, aves e pequenos mamíferos.
O Dragão de Komodo encontra-se ameaçado pela caça, por envenenamentos feitos pelas populações locais e pela diminuição das presas de que se alimenta. Padar e Rintja foram classificadas como reservas pelo governo Indonésio, tanto para o dragão de Komodo como para as suas presas.

Crocodilos

Crocodilos: os maiores répteis da natureza


Os crocodilos são os maiores répteis existentes na natureza nos dias de hoje. Atualmente, o seu tamanho é, em média, de oito metros, porém na época dos dinossauros, há 140 milhões de anos, os crocodilos chegaram a medir 30 metros de comprimento. Hoje vivem até 80 anos.
São encontrados em rios, lagos e pântanos na África tropical e subtropical e em Madagascar. Habitam, também, as áreas costeiras do oeste africano.
Os crocodilos nadam com a ajuda da sua poderosa cauda. Em terra, apesar de terem patas curtas, se movimentam depressa. Imóveis, parecem troncos flutuantes, o que engana muitas das vítimas destes répteis.
Placas córneas cobrem a cabeça, o pescoço e o tronco destes répteis. A cauda é comprimida lateralmente. Os crocodilos jovens se alimentam de invertebrados, de anfíbios, de répteis, de peixes e de outros pequenos vertebrados.
Os adultos são ferozes predadores e se alimentam de peixes, de tartarugas, de aves aquáticas, de antílopes, de zebras, de grandes animais domésticos e de homens. Os dentes, implantados em alvéolos, são utilizados para destruir as presas.
Eles agem principalmente à noite. Durante o dia, descansam nas margens ou em bancos de areia, mantendo a boca aberta nas horas de maior calor.
Os crocodilos fazem seus ninhos com folhagens. A postura é de 20-50 ovos e o período de incubação é de três meses.
Uma das diferenças entre crocodilos e jacarés está na dentição. Os crocodilos ao fecharem a boca deixam aparecer o seu 4º dente.

Cobra coral:

Cobra Coral


Micrurus corallinus


Micrurus decoratus


Micrurus frontalis


Micrurus lemniscatus


Uma das serpentes mais venenosas. Geralmente devido o veneno ser “neurotóxico”, o acidentado não sente muita dor no local da picada.Poucas horas após o acidente aparece a " visão dupla " , associada à queda das pálpebras - "cara de bêbado" .


Outro sinal do envenenamento é a falta de ar, que pode, em poucas horas, causar a morte do acidentado.


Deve o acidentado procurar um hospital o mais rápido possível por se tratar de um veneno muito agressivo.


Considerar todas as corais como serpentes venenosas.

Camaleão

Camaleão: você consegue encontrá-lo na natureza?

O Camaleão é um réptil conhecido por mudar a sua cor para se adaptar a um ambiente ou a uma situação. Esta estratégia o ajuda a se proteger de potenciais predadores e passar desapercebido por eles.
Além desta característica, possui a capacidade de movimentar os dois olhos independentemente e também de enrolar a cauda para se agarrar.
Por isso, sobe com facilidade em árvores e corre rápido no chão. É um bom mergulhador e também nada bem, podendo ficar submerso por longo tempo. Caso se sinta acuado, foge ou defende-se com dentadas e chicoteando com a cauda.
De hábitos diurnos, costuma ao amanhecer colocar-se ao sol para caçar todo o tipo de insetos, como gafanhotos e outros artrópodes.
O Camaleão é se alimenta de grandes quantidades de folhas verdes, e de frutos. Ingere também insetos.
Habita do México ao Brasil Central. Aqui, vive na Floresta Amazônica, nas matas de galeria dos cerrados e nas caatingas.
No período reprodutivo, os machos descem dos arbustos para encontrar uma companheira. É uma espécie ovípara, e as posturas variam entre 30 e 40 ovos, que são depositados no solo.
A incubação é longa, dura de 8 a 9 meses. Ele atinge a maturidade sexual em um ano e pode viver de 4 a 5 anos. Chega a medir um metro de comprimento.
É um lagarto imponente, com uma bela crista que vai da nuca até a cauda e aparece também no papo. Os machos, normalmente, são mais coloridos e com ornamentações mais proeminentes na cabeça.
Tanto o macho quanto a fêmea são agressivos. Acredita-se que os indivíduos que vivem nos setores Mediterrâneos europeus derivem de exemplares introduzidos pelo homem em épocas remotas.


Curiosidade


Na simbologia africana, o camaleão é um animal sagrado, visto como o criador dos primeiros homens. Nunca é morto, e quando é encontrado no caminho, tiram-no com precaução, por medo do trovão e do relâmpago.

Curiosidades:

O nome réptil vem do latim reptare, que significa "rastejar". Os répteis constituem a primeira classe de animais vertebrados a conquistar definitivamente o meio terrestre; para isso, foi necessário que sofressem uma série de adaptações. Os répteis põem menos ovos que os peixes e anfíbios, pois o sucesso reprodutivo é maior. Seus ovos possuem adaptações para o desenvolvimento em ambiente terrestre, as quais diminuem a mortalidade de embriões: os ovos são revestidos por uma casca dura que os protegem da desidratação, deformação e choques.A maioria dos répteis é ovípara e esconde seus ovos no solo, areia, leito de folhas, buracos em madeira ou paredes onde o calor do ambiente ajuda a incubá-los. Ex: tartaruga-marinha, jacaré e lagartixa. Existem também os répteis ovovivíparos, estes põe ovos quando os filhotes já estão desenvolvidos em seu interior; a eclosão destes ocorre logo após a fêmea botá-los. São animais ectotérmicos, ou seja, a temperatura interna do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente, e por isso, são mais facilmente encontrados em regiões onde a temperatura mais elevada acelera seu metabolismo. Um exemplo é o banho de sol de jacarés às margens dos rios.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um pouco de história (Dinossauros)

Os dinossauros (do grego "deinos", terrível, e "saurus", réptil) constituem uma superordem de membros de um grupo de arcossauros referente ao final do período Triássico (cerca de 225 milhões de anos atrás) e dominante da fauna terrestre durante boa parte da era Mesozóica, do início do Jurássico até o final do período Cretácico (cerca de 65 milhões de anos), quando da extinção de

quase todas as linhagens, à exceção das aves – entendido por muitos cientistas como os únicos representantes atuais. Distinto de outros arcossauros por um conjunto de características anatômicas, entre as quais se destacam a posição dos membros em relação ao corpo – projetados diretamente para baixo – e o acetábulo (encaixe do fêmur na região da bacia) aberto, isto é, o fêmur encaixa-se em um orifício formado pelos ossos da bacia. A etimologia da palavra remete ao grego déinos, terrivelmente grande, saurós, lagarto, e, por extensão, réptil.

Répteis

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana aminiótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens:




Ordem Crocodilia - crocodilos, gaviais e jacarés: 23 espécies

Ordem Rhynchocephalia - tuataras (da Nova Zelândia): 2 espécies

Ordem Squamata - lagartos (como o camaleão) e cobras: aproximadamente 7.600 espécies

Ordem Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300 espécies

Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.



Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.



A língua portuguesa permite duas ortografias e pronúncias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis[1].

Um pouco sobre repteis


Répteis

Répteis






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O elevado grau de preservação da floresta permite a manutenção de uma rica herpetofauna, registrando a ocorrência de 40 espécies de répteis.



O lagarto-teiu é o maior e mais abundante habitante do chão nas matas e o calango também escala as árvores. Comumente se encontram serpentes como a caninana, a cobra-cipó, a dormideira, a cobra-d'água e a muçurana. Das venenosas destacam-se a coral verdadeira e a jararaca, responsável pela maioria dos acidentes ofídicos na região, e a jararacuçu que alcança grande porte.



O cágado habita os rios pedregosos e a perfeita camuflagem da carapaça dificulta sua localização e se encontram muitas espécies de lagartos e serpentes ainda não descritas cientificamente

Reptilia

 A tartaruga-das-galápagos (Geochelone nigra spp.) Harriet (c.1830-2006), que viveu aproximadamente 176 anos
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Superfilo: Deuterostomia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Reptilia
Laurenti, 1768
Subclasses
Anapsida
Synapsida
Euriapsida
Diapsida
Parareptilia

Classificaçao

Em anos recentes, muitos taxonomistas têm começado a insistir que a classificação deveria ser monofilética, ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. A definição tradicional dos reptis dada acima é parafilética, pois exclui tanto aves quanto mamíferos, apesar de eles também terem se desenvolvido a partir do réptil original. Colin Tudge diz:

"Os mamíferos são uma clade, e conseqüentemente os cladistas são felizes em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal dos Amniotas. Contudo, a classe tradicional Reptilia não é uma clade, mas apenas uma seção da clade Amniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definida por sinapomorfias, como seria apropriado, em vez disso, é definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: reptis são os amniotas a que faltam pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer que os reptis, na definição tradicional são amniotas 'não-aves' e 'não-mamíferos'."

Evolução

Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos reptis e os reptis modernos.






O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.






Pouco depois do aparecimento dos reptis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os reptis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves.norma para eles

Biomundo

Lagarto Monitor


Varanus exanthematicus







Estes animais foram os primeiros vertebrados a serem independentes do meio aquático, e para que isto ocorresse foi necessário a presença de ovos com anexos embrionários para proteger o embrião e uma casca porosa que permitisse a troca gasosa entre o embrião e o meio e evitar a perda de água.



Não são capazes de controlar a temperatura do corpo por processos internos, são animais pecilotérmicos, por isso o sol é muito importante para o funcionamento de seu corpo.



A pele desses animais é bastante grossa, recoberta por escamas ou placas queratinizadas, que protegem o animal contra a perda excessiva de água.



A água é necessária para o metabolismo e a umidade é importante na troca de pele que sofrem.



Atualmente estão divididos em: Quelônia – tartarugas, cágados e jabutis; Crocodilia – crocodilos, gaviais e jacarés e Squamata – lagartos, serpentes, tuataras e anfisbenas (cobras-de-duas-cabeças).









Quelônia







São animais que possuem carapaça e plastrão (casco) e por isso são facilmente identificados.

O casco é formado por uma camada externa queratinizada e outra interna óssea.

Esta ordem é dividida em duas subordens: Pleurodira, que dobram o pescoço lateralmente; Criptodira, que dobram o pescoço em "S", como os jabutis e tigres d’água. A grande maioria pertence ao grupo dos criptodira.

Existem animais terrestres, aquáticas marinhas ou de água doce.

São ovíparos e depositam seus ovos em buracos no solo ou areia.









Crocodilia



Os maiores animais são encontrados na América do Norte e África e as menores, na América do Sul.



São animais encontrados pertos de corpos d’água, como rios, pântanos ou praias. Possuem grande agilidade na água, mas na terra são relativamente lentos.



Seu tamanho variam de um a seis metros. Alimentam-se de outros animais.



Cuidam dos ovos, mantendo guarda próximo ao ninho, que fazem na areia, serrapilheira ou até cupinzeiros. Depois do nascimento os filhotes também são protegidos pelos adultos.



Os gaviais, possuem característica própria; possuem o focinho longo e estreito para poderem capturar peixes ccom um rápido golpe de cabeça.



Já crocodilos e jacarés, diferem entre si externamente, pela largura do focinho. Em geral os jacarés possuem focinhos mais largos que os crocodilos.









Squamata



É o grupo de répteis mais diversificado.

O tuatara ocorre na Austrália, é considerado um fóssil vivo.

As serpentes são animais sem membros (ápodas) e sua locomoção se dá através dos movimentos musculares e das suas escamas.

No Brasil existem quatro grupo principais de serpentes: Elapidae (corais verdadeiras), Colubridae (falsas corais, cobras d’água, etc), Boidae (jibóias) e Viperidae (jararacas e cascavéis).

Os grupos Elapidae e Viperidae, merecem atenção especial pois os animais destes grupos são considerados peçonhentos.



Phyton









ANIMAIS

CARACTERÍSTICAS



Corais





Apresentam um padrão de cores geralmente de faixas transversais pretas, vermelhas e amarelas alternadas. São fossoriais e possuem presas na região anterior da maxila superior. Seu veneno tem ação neurotóxica.

Coral-verdadeira - (Micrurus)- A picada de cobra-coral-verdadeira (existem corais que não são venenosas) é a mais mortal, porém também a mais rara de ocorrer no Brasil. Ela causa dificuldade em abrir os olhos e visão duplicada, dá sufocação. O tratamento consiste na aplicação do soro antielapídico, que é específico para veneno de coral e é o único que pode ser usado com esse tipo de cobra. As corais-verdadeiras existem no pais todo, em qualquer terreno.

Pode ser usado garrote.

Jararacas, cascavéis



O veneno tem ação proteolítica e age localmente. Dentição solenóglifa. Possuem fosseta loreal, responsável pela detecção de variação de temperatura, auxiliando a captura de presas.





Jararaca (Bothrops)- Existem, entre outras espécies conhecidas como jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, boca-de-sapo. As jararacas existem em todo o brasil e em todo tipo de terreno e vegetação. Sua picada causa inchaço e perda de sangue, que além do ponto da picada pode ser pelas gengivas etc. Como tratamento, usa-se o soro antiofídico ou soro antibotrópico, ou ainda o soro antibotrópico-laquético. É importante lembrar que, na Amazônia, se dá o nome de surucucu às jararacas e às picos-de-jaca, enquanto no sul o nome surucucu é só para as picos-de-jaca.

Não fazer garrote.

Cascavel - (Crotalus)- A cascavel é identificada pelo chocalho característico em sua cauda. Os sintomas de sua picada são a dificuldade de abrir os olhos, a visão dupla, e a urina com cor de coca-cola. O tratamento consiste na aplicação de soro antiofídico ou anticrotálico, sendo este último o específico para cascavéis. Elas se encontram nas regiões de campo, no Centro, Sul e Nordeste e, na Amazônia, nas áreas abertas no meio da mata. Nunca são encontradas no interior da floresta.

Pode ser usado garrote.

Pico-de-jaca(Lachesis)- Essa serpente venenosa é conhecida no Sul por surucucu. Os sintomas de sua picada são os mesmos da picada das jararacas: inchaço e hemorragia. O soro específico a ser usado é o soro antilaquético, porém na Amazônia, dada a dificuldade para diferenciar as picos-de-jaca das jararacas, deve ser usado o soro antibotrópico-laquético, que serve para os dois tipos. As picos-de-jaca se encontram na Amazônia e na chamada Mata Atlântica, do Rio de Janeiro até a Paraíba.

Não usar garrote.





Boa constrictor constrictor

(Jibóia)



Phyton

(Phyton ball albinus)

Banana

Urutu























Os lagartos vivem em regiões onde ocorram floresta, até regiões desérticas. Possuem hábitos arborícolas até fossório.

Seus hábitos alimentares vão desde herbívoros até predadores.

Seu comprimento varia de poucos centímetros a dois ou três metros. Os maiores lagartos são os lagartos monitores, como o dragão de Komodo. Este animal chega atingir até três metros de comprimento e é um predador, alimentando-se de grandes mamíferos.

As anfisbenas são semelhantes as serpentes, porém possuem a cauda curta e pouco afilada (daí o nome de cobra-de-duas-cabeças). São animais fossoriais. Apresentam anéis em torno do corpo segmentados transversalmente. Alimentam-se de invertebrados.

Iguana





Camaleão









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Características

Corpo coberto com pele seca queratinizada (não mucosa) geralmente com escamas ou escudos e poucas glândulas superficiais;
Dois pares de extremidades (membros), cada uma tipicamente com cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou trepar; pernas semelhantes a remos nas tartarugas marinhas, reduzidas em alguns lagartos, ausentes em alguns e em todas as cobras;
Esqueleto interno completamente ossificado; crânio com um côndilo occipital;
Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras: duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos), o que lhes confere realmente três câmaras; um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos nucleados, biconvexos e ovais;
Respiração pulmonar; as tartarugas podem permanecer algumas horas embaixo d'água, prendendo a respiração e, para isso, o organismo funciona lentamente, o coração bate devagar, num fenômeno chamado bradicardia, e o fornecimento de oxigênio é auxiliado por um tipo de respiração acessória, em que o oxigênio dissolvido na água é absorvido pelas vias faríngica e cloacal;
Doze pares de nervos cranianos;
Temperatura corporal variável (pecilotermos), de acordo com o ambiente;
Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente libertados, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e cobras; estas características revelam uma adaptação evolutiva para a vida terrestre;
Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos (sem metamorfoses).
Musculatura muito desenvolvida em Squamata (cobras e lagartos) e em Crocodylia (jacarés e crocodilos), mas em Testudines (tartarugas, cágados e jabutis) a musculatura é desenvolvida apenas no pescoço.

Taxonomia

Série Amniota


Classe Synapsida


Ordem Pelycosauria


Ordem Therapsida


Classe Mammalia


Classe Sauropsida


Subclasse Anapsida


Ordem Testudinata (tartarugas)


Subclasse Diapsida


Ordem Araeoscelidia


Ordem Younginiformes


Infraclasse Ichthyosauria


Infraclasse Lepidosauromorpha


Superordem Sauropterygia


Ordem Placodontia


Ordem Nothosauroidea


Ordem Plesiosauria


Superordem Lepidosauria


Ordem Sphenodontida (tuatara)


Ordem Squamata (lagartos & cobras)


Infraclasse Archosauromorpha


Ordem Prolacertiformes


Divisão Archosauria


Subdivisão Crurotarsi


Superordem Crocodylomorpha


Ordem Crocodylia


Subdivisão Avemetatarsalia


Infradivisão Ornithodira


Ordem Pterosauria


Superordem Dinosauria


Ordem Saurischia


Classe Aves


Ordem Ornithischia